sexta-feira, 27 de abril de 2012

Antes de começar a tratar do Tema, Seqüestro Carbono, devemos primeiramente entender o que é o CO2 e quais suas conseqüências dele no meio ambiente.

- O co2 é um componente químico advindo da queima de combustíveis fosseis.

- É um dos responsáveis pelo efeito estufa, pois ele destrói a camada térmica que cobre o planeta terra, deixando o calor mais intenso e o clima descontrolado.

O que é seqüestro de carbono?

É a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais comum de sequestro de carbono é naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar.
Esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.

COMO PODEMOS SEQUESTRAR (IMOBILIZAR) CARBONO


Saiba como é possível sequestrar o carbono do ar e deixá-lo enterrado para sempre, no cativeiro.
O gás carbônico é separado no processo de exaustão das indústrias por meio de um sistema de filtros. Esse gás é comprimido e transportado até um local geológico. Ali, o gás é injetado em 3 tipos de reservatório: campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aquíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão.
1. Nas árvores
Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO2 da atmosfera. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO2 do ar. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO2.
2. Camadas de carvão
Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO2 e libera no processo o gás natural, que pode ser explorado e comercializado. Nos depósitos localizados em profundidades muito grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
3. Campos de petróleo
Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem se transformar em grandes depósitos de CO2. Seria dar apenas mais um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.
4. Aquíferos salinos
Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa para estocar carbono. Trata-se das formações com mais capacidade de armazenar CO2: os especialistas estimam que os aquíferos possam reter até 10 mil giga toneladas do gás.

terça-feira, 24 de abril de 2012


Documento da Rio+20 volta a ser negociado na ONU, em Nova York
23 de abril de 2012
por Globo Natureza, em São Paulo
Uma nova rodada de negociações do documento da Rio+20 foi iniciada nesta segunda-feira (23), em Nova York, na sede da ONU, para reparar divergências no Rascunho Um, como a definição de uma "economia verde" para o mundo e a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Um dos principais desafios nesta rodada informal, que deve se encerrar no dia 4 de maio e é a penúltima antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho no Rio de Janeiro, será reduzir o documento de 276 páginas que está repleto de observações e colchetes (que na diplomacia representam falta de consenso sobre o tema).

Desde que foi lançado em janeiro, novos pontos foram acrescentados. Um deles é a criação de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, compromissos criados para melhorar os índices de desenvolvimento humano de países pobres e emergentes.

Porém, o documento atual afirma que tais metas, que seguiriam o modelo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, seriam definidas até 2015 -- reduzindo a expectativa de que esse assunto seria resolvido na Rio+20.

Ricos x pobres

Na última semana, o secretário-executivo da Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo, comentou sobre divergências na definição da chamada "economia verde". Segundo ele, há países receosos de que a imposição da economia verde limite o desenvolvimento.

De acordo com o embaixador, existe o temor sobre a criação de barreiras comerciais e de condicionalidades à ajuda internacional. Essa preocupação já havia sido apresentada no final de março durante a IV Reunião de Cúpula dos países que integram os "Brics" -- Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Na ocasião, a declaração final do encontro afirmou que o grupo se opõe à introdução de barreiras ao comércio e ao investimento como justificativa para desenvolver a economia verde.

Agência de Meio Ambiente

Outro ponto que segue em negociação é a possível criação de uma super agência ambiental ou o reforço do atual Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma, com sede no Quênia.

A criação de uma plataforma global de decisões ambientais, nos mesmos moldes das instituições criadas para regular o comércio e a saúde no planeta – OMC e OMS, respectivamente, é defendida pela União Europeia, mas não pelo governo brasileiro.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Belo-Monte-e-seu-rastro-de-caos-e-destruicao/

Belo Monte e seu rastro de caos e destruição | Brasil

Belo Monte e seu rastro de caos e destruição | Brasil


Festival interativo visa popularizar sustentabilidade

Ideia é sensibilizar as pessoas para os temas da conferência do desenvolvimento sustentável no Rio

20 de abril de 2012 | 3h 01

Heloisa Aruth Sturm - O Estado de S.Paulo
RIO - Na Semana Mundial do Meio Ambiente e às vésperas do início da Rio+20, será realizado no Rio o Green Nation Fest - sustentabilidade para ver, ouvir e sentir. O festival interativo e sensorial, que ocorre entre 31 de maio e 7 de junho, na Quinta da Boa Vista (zona norte), pretende, de maneira descontraída, sensibilizar a população para um mundo mais sustentável.
"A questão ambiental está muito circunscrita aos nichos acadêmicos e científicos e, para buscar o grande público, não se pode usar somente uma linguagem técnica, mas atraí-lo por suas paixões, como cinema, moda e futebol", afirmou Marcos Didonet, diretor do festival.
Na entrada, o visitante poderá calcular quanto gás carbônico foi lançado na atmosfera para ele chegar ao evento, considerando a distância percorrida e o meio de transporte usado. A ideia da "pegada de carbono", dizem os organizadores, é demonstrar o que a existência de cada um representa para o planeta.
Os participantes poderão interagir com cenários de impactos sobre o ambiente, como queimadas, degelo das calotas polares e inundações. No Espaço Quiz, alunos da rede pública municipal farão uma competição testando seus conhecimentos sobre ambiente e sustentabilidade. Os mais bem colocados receberão como prêmio bolsas de estudos no ensino superior.
O espaço Gol de Bicicleta promete ser um dos mais disputados. Os torcedores vão pedalar bicicletas, gerando energia para seu time, e fazer gols virtuais, projetados sobre um telão. Artilheiros de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco estarão presentes em pelo menos um dos dias do evento, e serão sorteadas 12 camisetas autografadas dos times participantes.
Mais informações no site www.greennationfest.com.br   

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma durante encontro com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para discutir governança ambiental na Rio +20 Eduardo Naddar / Agência O Globo
RIO — O embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, disse nesta segunda-feira que o país defenderá em junho na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, uma posição compartilhada pela maioria dos países da União Europeia: a da criação de uma agência ambiental global, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) é para a saúde.

O tema é um dos impasses na pauta da cúpula, e tem a discordância do Brasil, que rejeita a criação de uma agência tratando apenas da questão ambiental, e descartando a social. Segundo o embaixador — que participou do evento "Caminho para a Rio+20", promovido pela Fundação Konrad Adenauer —, a Alemanha defenderá o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), hoje refém de contribuições voluntárias e com atuação limitada.
— Esperamos poder contar com uma infraestrutura melhor para a organização, o que significa fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente — afirmou Grolig. — Precisamos ter estruturas relevantes para expressar o nível de importância dos assuntos tratados. Temos por exemplo a Organização Mundial do Comércio (OMC) e ainda a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Desenvolvimento Sustentável é um tema tão importante quanto a igualdade das mulheres.
A participação da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, na Rio+20, ainda não está confirmada. Segundo o Grolig, todos os esforços da Embaixada no Brasil estão sendo feitos para garantir a presença da chanceler. O embaixador também afirmou que entre os obstáculos para o sucesso da Rio+20 estão o contexto político internacional adverso e a falta de sensibilidade e de consciência de representantes sobre a gravidade do problema ambiental. Ele, no entanto, não citou o nome de nenhum país. Mesmo defendendo a criação de uma agência específica para tratar do tema ambiental, Grolig disse que o desenvolvimento sustentável depende de uma tríade: economia, meio ambiente e desenvolvimento social.
— Não se pode pensar em um descartando os outros — afirmou.
Mudança conta com apoio de 140 países
A transformação do Pnuma em agência conta com o apoio de 140 países, mas é vista com ressalvas por Brasil e Estados Unidos. Em encontro realizado nesta segunda-feira, no Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico carioca, com o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira lembrou que só há como avançar numa agenda de desenvolvimento sustentável “com o fortalecimento do pilar ambiental”, mas não se posicionou sobre a mudança de status do órgão:
— Não há consenso ainda entre os países das Nações Unidas. Existem manifestações favoráveis sem muitos detalhes sobre qual seria o formato. Esta é a riqueza do debate que será travado na Rio+20. O ministério (do Meio Ambiente) não tem posição.
Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, disse que o Brasil está equivocado em não apoiar a mudança que possibilitará, entre outras coisas, que os países destinem verbas obrigatórias ao programa. Hoje o orçamento central anual do órgão é de US$ 80 milhões.
— A ONU ainda é muito importante, incluindo a área ambiental. Eu sou contra o Brasil ser contra. Não tem porque não fortalecer. O Pnuma teria mais status e provavelmente maior captação de recursos — afirmou Pinguelli Rosa.
O presidente do Pnuma afirmou que só o fato de a discussão estar na mesa já o deixa satisfeito. Segundo Steiner, a reivindicação é justa e tem o apoio de cerca de 140 países. O que não garante, no entanto, diz, que haverá avanços significativos durante a Rio+20, por tratar-se de uma decisão política. Questionado sobre o quanto o orçamento do Pnuma poderia subir com a mudança, o presidente do Pnuma lembrou ainda que o órgão não é e nem deve ser uma espécie de banco mundial para financiar programas de combate às mudanças climáticas:
— O Pnuma não tem o papel de ser um banco mundial para financiar programas de combate às mudanças climáticas. O órgão tem o papel de facilitar políticas entre países das Nações Unidas. Se sair da Rio+20 uma decisão de reforçar a capacidade do Pnuma, precisaremos sim de mais investimentos. Mas não é uma fórmula simples.
O diretor executivo do Pnuma ressaltou a importância de a conferência de junho resultar em acordos concretos.
— Este é o momento de implementar tudo que foi negociado, mas tudo depende de uma escolha política. Não estamos mais falando do futuro. O futuro chegou. Existe uma insatisfação geral e a maior parte dos países membros quer uma proposta ambiciosa.
Com sede em Nairóbi, no Quênia, o Pnuma conta hoje com 58 países em seu conselho de administração. A criação de uma agência ambiental, observa o presidente do Instituto Brasil-Pnuma, Haroldo Mattos de Lemos, significaria universalização e garantia de repasses de verbas às causas ambientais e de combate ao aquecimento global:
— Hoje o Pnuma tem um fundo voluntário. A cada dois anos os países mandam cartas para o Pnuma detalhando o quanto vão doar. Mas se aparece uma recessão, ninguém contribui com o que prometeu. Já uma agência tem um orçamento mais confiável. A maioria dos países está apoiando, mas Brasil e EUA estão reticentes. Há hoje em vigor no mundo 14 importantes convenções internacionais sobre meio ambiente. Somente no ano passado, estas reuniões, somadas, consumiram mais de 800 dias (contando que há várias conferências sendo realizadas simultaneamente). Isso é custo. Uma agência, como é o caso da OMS, não precisa fazer tantas convenções para deliberar sobre um tema, a burocracia é menor.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/alemanha-defendera-criacao-de-agencia-ambiental-na-rio20-4657867#ixzz1sU0WRvrx
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quarta-feira, 11 de abril de 2012

SECRETÁRIO GERAL DA ONU FALA QUE PAÍSES DEVEM SE PREOCUPAR COM FELICIDADE E BEM ESTAR


O secretário-geral Ban Ki-moon destacou a necessidade de um paradigma econômico que incorpore o progresso social e ambiental nos esforços para alcançar o desenvolvimento sustentável.
"O Produto Interno Bruto (PIB) tem sido o critério pelo qual as economias e as políticas foram medidas. No entanto, este não leva em conta os custos sociais e ambientais de tal progresso ", disse o secretário-geral Ban Ki-moon em seu discurso em uma reunião de alto nível na sede da ONU em Nova York.
Convocada pelo reino do Butão, a reunião - "Felicidade e Bem-estar: Definindo um novo paradigma económico" - reuniu centenas de representantes de governos, organizações religiosas, acadêmicas e da sociedade civil para discutir a questão.
No início dos anos 1970, o reino do Himalaia introduziu uma nova medida de prosperidade nacional, focando o bem-estar ao invés de a produtividade econômica. Nos últimos anos, houve um interesse crescente neste conceito - conhecido como "Felicidade Interna Bruta" (FIB) - com a Assembléia Geral adotando uma resolução em 2011, que registou que o indicador do produto interno bruto (PIB) "não reflete adequadamente a felicidade e o bem-estar das pessoas em um país. "
"Precisamos de um novo paradigma econômico que reconheça a paridade entre os três pilares do desenvolvimento sustentável. O bem-estar social, econômico e ambiental são inseparáveis. Juntos, eles definem a felicidade interna bruta", disse o secretário-geral aos participantes da reunião.
O secretário-geral ressaltou que o desenvolvimento sustentável está intrinsecamente ligado à felicidade e ao bem-estar, e salientou que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio +20, que acontecerá no Brasil em junho, terá de fornecer um resultado que reflita isso.
O presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser repetiu as observações de Ban Ki-moon. Ele enfatizou que "os atuais desafios econômicos, sociais e ecológicos sem predecentes fizeram da conquista da felicidade e do bem-estar uma meta inatingível para muitos", acrescentando que um novo paradigma econômico que leve em conta não só o crescimento econômico, mas a proteção ambiental e desenvolvimento social é necessário.
"É fundamental que nós construamos uma nova visão criativa de orientação para a sustentabilidade e o nosso futuro", disse Al-Nasser. "Uma que vai trazer uma abordagem mais inclusiva, justa e equilibrada, que irá promover a sustentabilidade, erradicar a pobreza e melhorar o bem-estar e a felicidade."
Em uma entrevista recente com o Centro de Notícias da ONU, o primeiro ministro do Butão, Jigme Thinley, disse que a FIB é um paradigma de desenvolvimento que norteou o desenvolvimento do Butão durante várias décadas e que ele espera que o encontro de segunda-feira resulte em recomendações sobre as quais os governos possam agir.
"Espero que em 2015 a comunidade internacional adote um paradigma econômico baseado na sustentabilidade, comprometido em promover o verdadeiro bem-estar e felicidade humana, e em garantir, ao mesmo tempo, a sobrevivência de todas as espécies com as quais compartilhamos este planeta", disse.
FONTE: http://www.rio20.info

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Economia Doméstica

Receita de bolinho de casca de batata

  • Ingredientes
  • 2 xícaras de chá de casca de batata
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 2 colheres sopa de salsinha picadinha
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • 2 ovos
  • Sal a gosto
  • Óleo para fritar


  • Modo de Preparo
    1. Lavar bem as cascas de batatas
    2. Depois levar para cozinhar
    3. Depois de cozidas, batê - las no liquidificador
    4. Em seguida, coloque as cascas batidas na tigela e acrescente os ovos, a farinha de trigo, a salsinha, o sal e o fermento em pó
    5. Misture muito bem
    6. Coloque o óleo na panela, leve ao fogo e deixe ficar bem quente
    7. Modele os bolinhos com o auxílio de uma colher e frite até ficar dourado
    8. Coloque em papel toalha para escorrer bem o óleo