A preocupação com o
estado do meio ambiente não é recente, mas foi nas últimas três décadas do
século X que ela entrou definitivamente na agenda dos governos de muitos países
e de diversos segmentos da sociedade civil organizada. No âmbito empresarial, a
preocupação é ainda mais recente, embora não tenham faltado empresas e
entidades empresariais que buscassem práticas ambientalmente saudáveis, mesmo
quando o assunto apenas começava a despertar interesse fora dos círculos
restritos de especialistas e das comunidades afetadas diretamente pelos
problemas. Na atualidade, o meio ambiente é um tema que ganhou as ruas, os
auditórios, a imprensa e faz parte do vocabulário de políticos, empresários,
administradores, líderes sindicais, dirigentes de ONGs e cidadãos de um modo
geral. Porém para a maioria das empresas, essa preocupação ainda não se
transformou em práticas administrativas e operacionais efetivas, pois se tal já
estivesse ocorrendo, o acúmulo de problemas ambientais que coloca em risco
todos os seres vivos certamente não se verificaria com intensidade que hoje se
observa. A globalização dos problemas ambientais é um fato incontestável e as
empresas estão, desde a sua origem, no centro desse processo. A Educação Ambiental
tem fundamental importância nesse processo, sua meta é desenvolver uma
população mundial consciente e preocupada com o meio ambiente para atuar
individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas atuais e para
a prevenção de novos problemas.
Há cerca de 65
milhões de anos, um meteorito atingiu a Terra, alterando profundamente os
ecossistemas existentes. Muitas espécies, entre elas os dinossauros,
desapareceram em razão do grande impacto ambiental provocado pelo choque.
Outros fenômenos
naturais, como os terremotos e as erupções vulcânicas, do mesmo modo causam
impactos importantes ainda em nossos tempos, sem que as ações tomadas pelo
homem possam se antecipar ou reparar os danos causados pela própria natureza.
Apesar de ser
imenso o desafio de proteger o meio ambiente das ações do homem, os exemplos
citados mostram que esse desafio é mais fácil de vencer do que os de causas
naturais, cuja extensão e data de ocorrência a humanidade nem sequer consegue
prever.
O homem vivia no
interior das cavernas que habitava, com os resíduos de caça e restos de animais
com os quais se alimentava. Ao construir seus primeiros aldeamentos, passou a
jogar o lixo em sua periferia. Com o crescimento da população humana, os rios
e, por fim o mar passaram a receber esses detritos, embora nossos indígenas os
acumulassem nos sambaquis, que constituem preciosa fonte de informações para os
pesquisadores de sua história. Nossas cidades ainda hoje se debatem com os
aterros e “lixões”, enquanto muitos vêem na incineração uma solução para, pelo
menos, reduzir os volumes a dispor. No entanto, foi apenas recentemente que o
homem percebeu que a verdadeira solução é não gerar resíduos, e sim desenvolver
técnicas que eliminem os desperdícios, ensejando desse modo um desenvolvimento
sustentável.
Nos tempos modernos
a preocupação com a conservação dos recursos naturais e com a degradação da
biosfera pelo homem pode ser identificada de forma pontual.
Em 1861, o
imperador D. Pedro I sancionou, no Rio de Janeiro, uma lei para proteger a
Floresta da Tijuca, uma floresta urbana que estava então degradada. Em 1863, o
Parlamento Inglês aprovou o Alkali Act, primeira lei ambiental, para regular a
emissão de poluentes do ar pela indústria do vidro da época. Em 1872, criou-se,
nos Estados Unidos da América, o primeiro parque nacional – o Parque
Yellowstone. Essas foram ações pioneiras que serviram de exemplo a seguir por
todo o mundo.
No entanto, foi
apenas na segunda metade do século X que um grupo de cientistas, reunidos no
chamado Clube de Roma, na década de 1960, utilizando-se de modelos matemáticos,
previniu dos riscos de um crescimento econômico contínuo baseado na exploração
de recursos naturais esgotáveis. Seu relatório Limits to Growth, publicado em
1972, foi um sinal de alerta que incluía projeções, em grande parte não
cumpridas, mas que teve o mérito de conscientizar a sociedade dos limites da
exploração do planeta.
A década de 1960
viu surgir os primeiros movimentos ambientalistas motivados pela contaminação
das águas e do ar nos países industrializados. Já vinha ocorrendo a
contaminação da baía de Minamata, no Japão, com mercúrio proveniente de uma
indústria química. Criara-se a consciência de que resíduos incorretamente
dispostos podem penetrar na cadeia alimentar e causar mortes e deformações
físicas em larga escala, por meio de um processo de bioacumulação. A descontaminação
do rio Tamisa e a melhoria do ar ambiente em Londres são exemplos dessa fase
precursora dos cuidados com o meio ambiente que poderíamos denominar de década
da conscientização.
Contribuiu muito
para essa conscientização um livro publicado em 1962, escrito pela bióloga
norte-americana Rachel Carson – Silent Spring (Primavera Silenciosa)-, no qual
a autora alerta par ao uso indiscriminado de pesticidas, que, além de destruir
insetos como se pretendia, envenenavam os pássaros. Dedicado a Albert Schweitzer,
o livro principia com as palavras desse grande humanista: “Man hás lost the
capacity to foresee and to forestall. He will end by destroying the earth” (O
homem perdeu a capacidade de antever e de previnir. Ele terminará por destruir
a Terra).
Ainda nessa década
de conscientização entrou em vigor, em 1964, o Tratado Antártico, que estipula
que o continente antártico somente poderá ser utilizado para fins pacíficos. O
Tratado foi aditado em 1991 pelo Protocolo sobre a Proteção Ambiental, que se
designa a Antártica como reserva natural e estabelece rígidos princípios
ambientais que regulam todas as atividades humanas naquela parte do planeta.
Nessa década a
Educação Ambiental ainda não estava bem delineada e por vezes, era confundida
com educação conservacionista, aulas de ecologia ou atividades propostas por
professores de determinadas disciplinas, que ora privilegiavam o estudo
compartimentalizado dos recursos naturais e as soluções técnicas para os
problemas ambientais locais, ora visavam despertar nos jovens um senso de
maravilhamento em relação à natureza (Pelicioni 2002). Vários autores apontam a
Keele Conference on Education and Countryside, realizada em 1965, na
Universidade de Keele (Inglaterra), como um marco a partir do qual o temo
Environmental Education (educação ambiental), que circulava em meios
específicos, alcançou ampla divulgação (Martin e Wheeler 1975).
Pouco tempo depois,
em 1968, na Grã-Bretanha, implantou-se o conselho para Educação Ambiental,
voltado para a coordenação de organizações envolvidas com os temas educação e
meio ambiente. (Pelicioni 2005).
Os anos de 1970 foi
a década da regulamentação e do controle ambiental, após a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estolcolmo em 1972, as nações
começaram a estruturar seus órgãos ambientais e estabelecer suas legislações
visando ao controle da poluição ambiental. Poluir passa a ser crime em diversos
países.
Como decorrência
dessa conferência foi criado o Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente
(Pnuma) e instituído o dia 05 de junho como o Dia Internacional do Meio
Ambiente.
Em 1973, criou-se a
Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Flora e fauna Selvagens
em Perigo de Extinção (Cites). Em 1974 foi estabelecida a relação entre os
compostos de clorofluorcarbonos, designados CFCs, e a destruição da camada de
ozônio na estratosfera. Em 1978, na Alemanha, surgiu o primeiro selo ecológico,
o Anjo Azul, destinado a rotular produtos que se distinguem por suas qualidades
ambientais.
Na mesma década de
1970, a crise energética, causada pelo súbito aumento de preço do petróleo,
trouxe à discussão dois novos temas que, constatou-se depois, ajudam e muito a
luta dos que se preocupam com a proteção do meio ambiente: discute-se a
racionalização do uso da energia e buscam-se combustíveis mais puros, de fontes
renováveis. As primeiras tentativas de valorização energética de resíduos unem
dois dos temas mais em evidência nessa década: meio ambiente e conservação da
energia. A necessidade de se assegurar formas de desenvolvimento que sejam
sustentáveis a longo prazo começou a surgir no painel de temas em discussão.
Com a chegada da
década de 1980 a entrada em vigor de legislações específicas que controlam a
instalação de novas indústrias e estabelecem exigências para as emissões nas
indústrias existentes, desenvolveram-se empresas especializadas na elaboração
de Estuds de Impacto Ambiental e de Relatórios de Impacto sobre o Meio Ambiente
(EIA_Rima). Os resíduos perigosos passaram a ocupar lugar de destaque nas
discussões sobre a contaminação ambiental. Alguns acidentes de vulto, como
Bhopal, na Índia (l984); Chernobyl, na então União Soviética (1986); a
contaminação do rio Reno (1986); e a constatação da destruição progressiva da
camada de ozônio, que circunda a Terra e a protege de algumas faixas das
radiações solares, que trouxeram, finalmente, a discussão dos temas ambientais
para o dia-a-dia do homem comum.
O despejo de
rejeitos nucleares e outros resíduos tóxicos nos oceanos, ainda praticado por
alguns países, tornou-se objeto de protestos internacionais e resultou em
discussões sobre a proteção dos mares contra a poluição, consolidadas pela
Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em 1982.
No Estados Unidos,
país particularmente afetado por um grande número de áreas industriais
degradadas e depósitos de resíduos construídos sem os cuidados que assegurassem
sua estanqueidade, o governo criou um fundo especial de recursos para custear a
reabilitação dessas áreas, o chamado Superfund.
Na década de 1980,
a proteção ambiental, que era vista sob um prisma defensivo, estimulando apenas
soluções corretivas baseadas no estrito cumprimento da legislação, começou a
ser considerada pelos empresários como uma necessidade, pois reduz o
desperdício de matérias-primas e assegura uma boa imagem para a organização que
adere às propostas ambientalistas. O comportamento passivo, designado pela
expressão “comando-controle”, cede lugar às atitudes proativas e
participativas. Surgiu, então, o conceito da ecoeficiência: produzir bens e
serviços melhores reduzindo continuamente o uso de recursos e a geração de
poluentes.
Nessa década também, foi marcante a
preocupação com a substituição de algumas substâncias e materiais cuja
disposição no meio ambiente gera impactos relevantes. A presença de benzeno,
chumbo, cloro, cromo, enxofre, mercúrio, entre outros, passou a ser vista com
sérias reservas na composição de produtos e nos resíduos e emissões gerados por
sua utilização.
Desenvolvimento Sustentável |
Na Alemanha, em 1987, a indústria de pilhas e baterias instituiu uma cadeia logística reversa para receber e destinar, de forma ambientalmente adequada, seus produtos descartados pelos consumidores ao fim de suas vidas úteis. Foi também a década da globalização das preocupações com a conservação do meio ambiente. Dois claros exemplos dessa preocupação global são o Protocolo de Montreal, firmado e 1987 para implementar a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio (1985), que bane toda uma família de produtos químicos (os clorofluorcarbonos ou CFCs) e estabelece prazos para sua substituição, e o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, instituída pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Também chamado de Relatório Brundtland em razão do nome de sua coordenadora, esse relatório foi publicado em 1987 sob o titulo de "O nosso futuro comum" e disseminou, mundialmente, o conceito dedesenvolvimento sustentável.
Ainda nos anos de
1980, mais precisamente em 1989, na cidade de Basiléia, Suíça, foi firmado um
convênio internacional que estabelece as regras para os movimentos
transfronteiriços de resíduos, dispõe sobre o controle da importação e
exportação e proíbe o envio de resíduos para países que não disponham de
capacidade técnica, legal e administrativa para recebê-los. É a Convenção da
Basiléia, criada, entre outras razões, para coibir o comércio de resíduos
tóxicos para serem descartados em países menos desenvolvidos.
Na década de 1990,
já consciente a importância de manter o equilíbrio ecológico e entendendo que o
efeito nocivo de um resíduo ultrapassa os limites da área em que foi gerado ou
é disposto, o homem se viu preparado para internalizar os custos da qualidade
de vida em seu orçamento e pagar o preço de manter limpo o ambiente em que vive.
A preocupação com o uso parcimonioso das matérias primas escassas e não
renováveis, a racionalização do uso da água e da energia, o entusiasmo pela
reciclagem, que combate o desperdício, convergiram para uma abordagem mais
ampla e lógica do tema ambiental, que pode ser resumida pela expressão
Qualidade Ambiental.
Igualmente, a
concepção dos produtos e, em muitos casos, de suas respectivas embalagens,
introduziu novos conceitos. Um produto para ser bem conceituado deve permitir a
reciclagem de todos os seus componentes e sua desmontagem deve ser fácil. O
conceito de ecoproduto chega ao marketing e à publicidade. Em 1992 é lançado o
primeiro refrigerador que não utiliza CFCs e os automóveis passaram a ser
projetados já se tendo em vista a reciclagem de todos os seus componentes ao
fim de sua vida útil.
A Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como
Cúpula da Terra ou Rio 92, mostrou que no final do século a questão ambiental
ultrapassava os limites das ações isoladas e localizadas, para constituirse em
uma preocupação de toda a humanidade.
Durante essa
conferência, realizada no Rio de Janeiro, foram produzidos diversos documentos
internacionais: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Agenda
21; Princípios para a Administração Sustentável das Florestas; Convenção da
Biodiversidade; Convenção sobre a Mudança do Clima. Por resolução da Assembléia
Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi ainda criada a Comissão de
Desenvolvimento Sustentável.
A década de 1990
assistiu também a entrada em vigor das normas internacionais de gestão
ambiental, denominadas de série ISSO 14000, que constituem o coroamento de uma
longa caminhada em prol da conservação do meio ambiente e do desenvolvimento em
bases sustentáveis. Para as organizações que aderem aos novos conceitos de
gestão introduzidos por essas normas, a questão ambiental deixa de ser um
tema-problema, para tornar-se parte de uma solução maior, o correto
posicionamento da empresa na sociedade, por meio do respeito ao meio ambiente e
da qualidade e competitividade de seus produtos.
A introdução de
novos conceitos, como Certificação Ambiental, Auditoria Ambiental e Gestão
Ambiental, tende a modificar a postura reativa que marcava, até recentemente, o
relacionamento entre as empresas, de um lado, e os órgãos de fiscalização e as
Organizações Não Governamentais (ONGs) ambientais, de outro. Uma nova postura,
baseada na responsabilidade solidária, começa a relegar a um segundo plano as
preocupações com multas e autuações que vão sendo substituídas por um maior
cuidado com a imagem da empresa.
A preocupação com
as questões ambientais globais atingiu seu ápice, no virar do século, com as
discussões em torno das mudanças do clima. Pelo Protocolo de Kioto, firmado em
1997 por ocasião da 3ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças do
Clima, os países industrializados se comprometeram a reduzir, até 2012, suas
emissões de gases que contribuem para o aquecimento global em 5,2%, calculados
com base nos níveis de emissões de 1990. A implementação desse compromisso, uma
vez ratificado o Protocolo, deverá apoiar-se na aplicação dos chamados
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, por meio de financiamento de projetos que
contribuam para a redução das emissões ou que as compensem pelo seqüestro dos
gases poluentes da atmosfera.
Na área das
substâncias poluentes, que são objeto de comercio internacional, também foram
tomadas iniciativas importantes nos últimos anos do século X. Em 1998 foi
adotada, em Roterdã, a Convenção sobre o Consentimento Previamente Informado
(PIC), conhecida como Convenção de Roterdã, que estabelece o principio, de o
país importador poder decidir sobre quais produtos químicos perigosos consente
em receber. E em 2001 foi aprovada em Estocolmo a Convenção dos Poluentes
Orgânicos Persistentes (POPs), que bane o uso de doze substâncias altamente
tóxicas.
A incorporação dos
conceitos do Desenvolvimento Sustentável e da Conservação Ambiental no
dia-a-dia de uma empresa requer uma mudança de cultura em todos os seus níveis
funcionais. A inserção desses novos conceitos na cultura da organização exige
um sistema de comunicação eficiente entre seus vários níveis hierárquicos, por
meio do estabelecimento de um programa de educação ambiental que mobilize todos
os seus integrantes.
A Educação
Ambiental constitui um processo ao mesmo tempo informativo e formativo dos
indivíduos, tendo por objetivo a melhoria de sua qualidade de vida e a de todos
os membros da comunidade a que pertencem.
A legislação federal
que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental define como educação
ambiental “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (CF lei nº 9.795,
de 27-04-1999).
Uma política
pública ambiental deve contemplar a educação ambiental como um de seus
instrumentos. A Conferência da Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano
realizada em Estocolmo em 1972, comentada nesse trabalho, atribuiuatenção
especial a esse instrumento de política pública, com o objetivo de preparar o
ser humano para viver em harmonia com o meio ambiente. A partir de então a
Educação Ambiental passou a ser considerada em praticamente todos os fóruns
relacionados com a temática do desenvolvimento e meio ambiente. A Educação
Ambiental tem fundamental importância nesse processo, sua meta é desenvolver
uma população mundial consciente e preocupada com o meio ambiente para atuar
individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas atuais e para
a prevenção de novos problemas. (Barbieri, 2006)
Bibliografia:
BARBIERI, José
Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos / José
Carlos Barbieri – São Paulo : Saraiva, 2004
VALLE, Cyro Eyer
do. Qualidade Ambiental : ISSO 14000 / Cyro Eyer do Valle. – 4ª ed. Ver. E
ampl. – São Paulo : Editora SENAC São Paulo, 2002
PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; PELICIONI,
Maria Cecilia Focesi (Ed.). Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri
[SP]: Manole, 2005. 878 p. (Coleção ambiental) ISBN 85-204-2207-1
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